Pe. Franz Reinisch: O mártir da consciência
Soldados,
superiores, colegas, juízes e até os confrades sacerdotes tentaram dissuadi-lo
de seu propósito de morrer pela consciência, mas Pe. Franz só crescia na fé e
na convicção de sua missão. Sua decisão era firme: jurara fidelidade à bandeira
de Cristo, e somente a ela, jamais à bandeira do Nazismo. ali na prisão, pode
crescer no mundo sobrenatural e no amor a Deus e a MTA. Pôde relatar sua
experiência por escritos, a pedido de seu diretor espiritual como exercício de
fé e de apostolado.
Hoje o
testemunho do Padre Francisco Reinisch motiva a nós da coluna masculina de
Schoenstatt de sermos verdadeiros e não ficarmos no silêncio, as vezes as
nossas personalidades livres e auténticas temos o medo de enfrentar aquilo que
não concordamos e aceitamos para evitar o conflito.
Hoje,
de forma especial, queremos refletir sobre o que o fez seguir adiante, mesmo
sabendo o caminho a que isso levaria. Sua personalidade autêntica de Filialidade
- O caminho para ser uma pessoa que significa algo para os outros.
Deus
não quer apenas o sucesso, quer toda a minha vontade. Se ele não quis que eu
tivesse sucesso, tudo está em ordem. (Filialidade Heróica – 26 de julho de
1949, Londrina Pag.19).
O Pe.
Franz Reinisch (ou Francisco Reinisch) foi uma dessas personalidades. Firme em
suas convicções, morreu ao negar o juramento à bandeira do regime nazista. Seu
ato consciente de entrega fez com que ficasse conhecido como “mártir da
consciência”.
Pe.
Franz Reinisch (ou Francisco Reinisch como homem, onde Cristo deixa brilhar sua
luz para nós homens da coluna masculina, de lutarmos internamente, na escolha a
forma de realizar o apostolado e o ideal de vida de forma concreta. Só vamos
conseguir pela oração e a reflexão da palavra de Deus. Quando Pe. Franz
Reinisch foi expor para o Padre Kentenich suas intenções, o Pai Fundador o
orientou a permanecer absolutamente fiel à Mãe Três Vezes Admirável, para que
tomasse a decisão acertada.
Nele
experimenta-se uma personalidade de um
jovem Sacerdócio que desdobrou os valores masculinos. Seu amor por Cristo e Pela
Mãe de Schoenstatt pode comprovar a eficácia o exercício prático da virtude em
Schoenstatt e na formação de nós homens.
Cantado
a plenos pulmões, pela coluna masculina, o jovem sacerdote Pe. Franz Reinisch,
que viveu ao extremo seu ideal pessoal “Viver e morrer como ardoroso Apóstolo
de Schoenstatt”, escreveu este texto que reflete a entrega de amor a Rainha de
Schoenstatt.
“Tu és
o grande sinal, cheio de luz e resplendor do sol,
Toda
abrasada pelo amor de Deus!
Eu
quisera, Maria, pura donzela, ser por ti inflamado
como
chama de amor no pequeno Santuário.
De pé
estás junto da cruz, como Rosa da Paixão
grande
e silenciosa, pronunciando o teu “sim” ao sacrifício,
porque
assim Deus o quer.
Hoje,
de novo, Deus chama uma legião de heróis,
por
isso, Mãe, me ofereço como vítima de amor
Rainha
do Universo, imperturbável na tormenta dos tempos,
destrói
a estirpe de Satanás, vencedora na luta.
Dá-me
ser teu apóstolo, como cavaleiro aqui estou,
e ao
morrer quero dizer sorrindo:
Ó
querida MTA!”