O Congresso de Hoerde não foi o único encontro dos jovens
naquela época. Por ocasião dos cinco
anos da fundação da Congregação Mariana em Schoenstatt, em 19 de abril de 1919,
houve um evento comemorativo da referida data, onde foram abordados três temas
que se confirmaram como pilares da identidade de Schoenstatt:
– a veneração a Maria
– a santificação própria
– o apostolado.
O espírito estava preparado para uma relevante decisão
sobre a continuidade da Organização em si e também sobre o modo como ela
continuaria a existir. O Congresso de Hoerde foi preparado com entusiasmo, mas
um balde de água fria foi a notícia da ausência do Pe. José Kentenich.
Decepcionado, um dos principais responsáveis, Alois Zeppenfeld, chegou a
cogitar o cancelamento do evento. A
decisão final, no entanto, foi pela realização do congresso. No discurso de
abertura, ele próprio, Zeppenfeld, apresenta o objetivo: “Para que nos reunimos
aqui? Deve ser de conhecimento de todos que por várias vezes foi dada a
sugestão nos grupos para nos reunimos após o fim da guerra em Schoenstatt para
uma celebração do reencontro e gratidão. E, mais vezes ainda, foi levantada a
questão? A Organização Externa deve continuar depois da guerra ou se extinguir
com o fim da guerra?” (DdH, 1969, p. 68).