ORAÇÃO DE CONFIANÇA


Confio em teu poder e em tua bondade, em ti confio com filialidade, confio cegamente e em toda situação, Mãe, no teu Filho e na tua proteção. Amém.

 




Dia 18 de Novembro de 2007 às 18:30h, nós da Liga Apostólica dos Homens de Homens, temos alegria , hoje dia 18 novembro 2022 de celebrar nossos quinze (15) anos de existência no Santuário “Tabor da Esperança” de Bradilia DF.

Sabemos que o nosso dia, aniversário, deveria ser sobre todos, mais não é possível, estamos um distante do outro.

Queremos Aproveitar a oportunidade para agradecer a Familia de Schoenstatt de Brasilia DF, de nos acolher, queremos agradecer PE. OTTOMAR PEDRO SCHNEIDER – falecido em 27 de março 2018 – onde nos fez conhecer a pedagogia e a espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt. E também pela imposição de suas mãos fomos inseridos na Familia de Schoenstatt do Santuário Tabor da Esperança de Brasilia DF nesta data 18 novembro 2007. Esta data nos alegra de nascer no dia do aniversário do Pai Fundador Padre José Kentenich - 18 de novembro de 1885.

Eu, José Feitosa de Carvalho , Como Membro da Liga dos Homens de Schoenstatt , encontrei em Schoenstatt também vitalidade em Aliança. Aliança de Amor com Maria somos por ela educados de maneira que possamos rezar: ‘Torna-nos semelhantes à tua imagem… em nós, percorre o nosso tempo, prepara-o para Cristo.’ (Rumo ao Céu, 609).

Também, se espelhar nas virtudes de Maria é uma forma de desenvolver a espiritualidade e de se conectar ao chamado que ela nos faz para trilhar  o caminho do discípulado de Cristo.

*Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo*, *Creio em Vós porque sois a verdade infinita! Aumentai a minha fé*.

*Com vosso Divino Filho, abençoai-nos ò Virgem Maria!*

 A imagem de homem e de pai

Num mundo que se tornou cada vez mais desorientado, as pessoas de hoje – apesar de todo o progresso técnico e prosperidade – procuram novamente o sentido da vida.

Os homens também anseiam por uma realização mais profunda da vida, por relações pessoais, por amor e por saber que são amados, que é, em última análise, o dom de Deus que tudo conduz.

É por isso que a CONSAGRAÇÃO DE NÓS HOMENS  a Nossa Senhora quer aprofundar a sua própria vida religiosa. Partindo do chamado de Deus, trata também de reconhecer mais claramente a tarefa pessoal da vida como concriadora de um mundo mais humano e de realizá-la na vida cotidiana: como homens, como pais, na família, no trabalho, na sociedade, na economia e na política, bem como na vida da Igreja. Neste esforço, deixam se inspirar e fortalecer pela rica ESPIRITUALIDADE DE SCHOENSTATT, orientada para o futuro. Vivem da experiência, de acordo com o plano de salvação de Deus, em que Maria se empenha decisivamente em reconduzir o homem moderno a Cristo e a uma fé cheia de espírito, em Deus Pai.

Para poder viver uma vida cristã hoje, é muito útil experimentar apoio no círculo de pessoas amigas de um grupo, uma comunidade de solidariedade e receber impulsos construtivos.

Em um mundo que se tornou confuso, as pessoas agora procuram um novo sentido para a vida, apesar de todo o progresso técnico e da prosperidade. Os homens anseiam por uma realização mais profunda na vida, por relacionamentos pessoais.

Por isso, nós, homens, queremos aprofundar nossa própria vida religiosa junto com nossas relações humanas. Do chamado de Deus, trata-se também de reconhecer nossa tarefa de vida pessoal como co-criador de um mundo mais humano de forma mais clara e realizá-lo na vida cotidiana: como homens e pais na família e no trabalho, na sociedade, na economia e na política.

Fonte: https://schoenstatt.com

Pela Aliança de Amor entregamos  nossa personalidade, colaborando com a graças de Deus, como servos de Maria e assim, conduzindo muitos a Cristo.

Contatos: 61 9 9988 7538 – José FEITOSA de carvalho


José Engling - Documento de Fundação vivido!

José Engling foi aluno do Pe. José Kentenich, Nosso Pai fundador. Pertencia à Congregação Mariana, mas não participou da fundação de Schoenstatt em 18 de outubro de 1914, pois retornou dias mais tarde das férias anuais.

“José Engling recebeu do nosso Pai Fundador, Pe. José Kentenich, nome de “Documento de Fundação vivido!”  e deu a Schoenstatt a alma do heroísmo e a força imperturbável.

Seu testemunho como soldado na Primeira Guerra Mundial 1914, de como a santidade pode ser vivida em ambientes agressivos.  Seu diário relata o heroísmo de uma vida entregue a Deus sob o cuidado e o olhar de Maria. Sua Aliança de Amor vivida fielmente com a Mãe de Schoenstatt eram pelas contribuições ao Capital de Graças. Capital de Graças é o nome dado ao “tesouro de graças” que a Mãe de Schoenstatt distribui a partir do seu Trono, dos Santuários de Schoenstatt. E  este Capital de Graças que os primeiros congregados de Schoenstatt ofereciam eram,  esforços no sentido de sua auto educação para induzir a Mãe de Schoenstatt a se estabelecer no Santuário e dali distribuir as graças em fartura”.

“Ser tudo para todos e propriedade especial de Maria” – O Seu IP (Ideal Pessoal). A doutrina do Ideal Pessoal , ela diz que Deus tem uma imagem ideal concreta, específica e individual de todos o ser humano. O homem deve chegar a conhecer essa sua missão destinada a ele, e, uma vez conhecida, deve realizá-la (Livro José Engling – Nossa Irmão Maior – pag 12 – de Paulo M. Hannappel)

Devemos senti que a Mãe de Deus chama nossa atenção. Diante de algum tipo de ministério, ou a frente de algum tipo de trabalho dentro da nossa Comunidade (Ramo ou Paróquia), temos que acreditar que automaticamente somos homens chamados a se render ao Evangelho e seus valores.

Não é possível a vida ser organizada, orientada a construção da sociedade segura quando os homens não se rendem ao Evangelho e seus valores, assim como sementes da Palavra de Deus plantadas pelo Espírito Santo em todos os seres humanos ou nas manifestações religiosas.

As vezes , nós não estamos dispostos a abrir mão de nosso conforto, de coisas que muitas vezes gostam de fazer, e que tem que abrir mão pelo compromisso que firmam com a Nossa Mãe de Schoenstatt. Como sabem, nós todos somos cooperadores ou membros de uma Comunidade ou Ramo que vive o trabalho em células, ou seja, automaticamente cuidamos de pessoas, temos convivência com muitos dos cooperadores ou membros de nossa comunidade e de outras comunidades que cuidamos também. Deus nos traz a memória os diversos tipos de pessoas que estão ou já cruzaram os nossos caminhos, pessoas de diferentes jeitos, diferentes criações e estilos de vida, alguns fáceis de lidar, prontos a obedecer, outros nem tanto. Mas o que Deus me trouxe a memória nesta fraze, “Ser tudo para todos e propriedade especial de Maria” é que nós que somos formados uma unidade pela Aliança de amor, eu em ti e tu em mim e os dois um no outro (força unitiva do amor). É o grande mistério de uma pessoa abrir o seu coração à outra e esta poder entrar nele. Devo dizer-Ihes que, hoje, poucas pessoas são capazes de abrir o seu coração. Na maioria dos casos, deixam-no fechado e não permitem que ninguém entre nele. (Filialidade Heróica Pag. 35)

O que deveremos aprender em “ser tudo para todos” é que não basta engolir aquilo que não nos agrada, mas sim relevar e levar a pessoa ao crescimento, com muito amor, dar o alimento que vem da Aliança de Amor e transmitir a vida da cultura da Aliança Amor, que há em nós para que essa pessoa se fortaleça e já não seja considerada fraca.

O sacrifício que conta para Deus é aquele que nos custa, mas ainda assim fazemos com amor e zelo!

Que cada um de nós possa ser instrumento nas mãos de Deus para ajudar os fracos a se tornarem fortes, para ajudar o que está caído a se levantar; essa meditação é para nós que estamos dentro da igreja do Senhor, não para aqueles que estão fora. Por muitas vezes o fraco é aquele irmão que está ao nosso lado nos nossos Ramos ou Paróquia, mas não consegue ver mudanças em sua vida.

Que nós possamos pedir sensibilidade ao Senhor para ajudar os nossos irmãos, que possamos refletir nesta fraze:  Ser tudo para todos e propriedade especial de Maria” , cada um segundo o que Deus falar ao coração, e que a partir do que Deus ministrar, nós possamos fazer e ser a diferença na vida dos que necessitam de ajuda, necessitam ser fortes.

Que possamos nos importar com aqueles que se sentem fracos mesmo dentro da igreja! Creio que se fizermos isso, estaremos preparados para ganhar e cuidar daqueles que estão fora dos caminhos do Senhor.

 

Sobradinho-DF, 27 de setembro 2020

Liga Apostólica dos Homens de Schoenstatt do Tabor da Esperança de Brasilia DF

 Pe. Franz Reinisch: O mártir da consciência

 Há 117 anos um homem ousou seguir seu caminho de entrega filial como poucos na história o fizeram, seguiu sua consciência. Há 117 anos um herói entregou-se livremente como vítima de amor à MTA.

Soldados, superiores, colegas, juízes e até os confrades sacerdotes tentaram dissuadi-lo de seu propósito de morrer pela consciência, mas Pe. Franz só crescia na fé e na convicção de sua missão. Sua decisão era firme: jurara fidelidade à bandeira de Cristo, e somente a ela, jamais à bandeira do Nazismo. ali na prisão, pode crescer no mundo sobrenatural e no amor a Deus e a MTA. Pôde relatar sua experiência por escritos, a pedido de seu diretor espiritual como exercício de fé e de apostolado.

Hoje o testemunho do Padre Francisco Reinisch motiva a nós da coluna masculina de Schoenstatt de sermos verdadeiros e não ficarmos no silêncio, as vezes as nossas personalidades livres e auténticas temos o medo de enfrentar aquilo que não concordamos e aceitamos para evitar o conflito.

Hoje, de forma especial, queremos refletir sobre o que o fez seguir adiante, mesmo sabendo o caminho a que isso levaria. Sua personalidade autêntica de Filialidade - O caminho para ser uma pessoa que significa algo para os outros.

Deus não quer apenas o sucesso, quer toda a minha vontade. Se ele não quis que eu tivesse sucesso, tudo está em ordem. (Filialidade Heróica – 26 de julho de 1949, Londrina Pag.19).

O Pe. Franz Reinisch (ou Francisco Reinisch) foi uma dessas personalidades. Firme em suas convicções, morreu ao negar o juramento à bandeira do regime nazista. Seu ato consciente de entrega fez com que ficasse conhecido como “mártir da consciência”.

Pe. Franz Reinisch (ou Francisco Reinisch como homem, onde Cristo deixa brilhar sua luz para nós homens da coluna masculina, de lutarmos internamente, na escolha a forma de realizar o apostolado e o ideal de vida de forma concreta. Só vamos conseguir pela oração e a reflexão da palavra de Deus. Quando Pe. Franz Reinisch foi expor para o Padre Kentenich suas intenções, o Pai Fundador o orientou a permanecer absolutamente fiel à Mãe Três Vezes Admirável, para que tomasse a decisão acertada.

Nele experimenta-se  uma personalidade de um jovem Sacerdócio que desdobrou os valores masculinos. Seu amor por Cristo e Pela Mãe de Schoenstatt pode comprovar a eficácia o exercício prático da virtude em Schoenstatt e na formação de nós homens.

Cantado a plenos pulmões, pela coluna masculina, o jovem sacerdote Pe. Franz Reinisch, que viveu ao extremo seu ideal pessoal “Viver e morrer como ardoroso Apóstolo de Schoenstatt”, escreveu este texto que reflete a entrega de amor a Rainha de Schoenstatt.

 

“Tu és o grande sinal, cheio de luz e resplendor do sol,

Toda abrasada pelo amor de Deus!

Eu quisera, Maria, pura donzela, ser por ti inflamado

como chama de amor no pequeno Santuário.

De pé estás junto da cruz, como Rosa da Paixão

grande e silenciosa, pronunciando o teu “sim” ao sacrifício,

porque assim Deus o quer.

Hoje, de novo, Deus chama uma legião de heróis,

por isso, Mãe, me ofereço como vítima de amor

Rainha do Universo, imperturbável na tormenta dos tempos,

destrói a estirpe de Satanás, vencedora na luta.

Dá-me ser teu apóstolo, como cavaleiro aqui estou,

e ao morrer quero dizer sorrindo:

Ó querida MTA!”

 Liga Apostólica dos Homens de Schoenstatt de Brasilia- Santuário Tabor da Esperança

Pe. Francisco Reinisch

Data de Nascimento: 01/02/1903

Data de Falecimento: 21/08/1942

Pater-Franz-Reinisch No Lema do Padre Franz Reinich

O processo de beatificação foi aberto em maio de 2013.

Em 28 de junho de 2019 concluiu-se a fase diocesana do processo de beatificação do Pe. Franz.

“Nossa fé em Cristo e Maria permanece inabalável como as montanhas da pátria”

Ideal Pessoal: Viver e morrer como ardoroso Apóstolo de Schoenstatt

            Em outubro de 1923, depois de passar um tempo na Alemanha, voltou para a Universidade de Innsbrück e em lugar de Direito, fazia agora Filosofia escolástica e introdução à Teologia, já pensando em seguir a vida sacerdotal. Novos mundos, novos horizontes, abriam-se diante de seus olhos.

            Em 1923 decide tornar-se sacerdote.

            No dia 29 de junho de 1928 foi ordenado padre em Innsbrück e em 8 de dezembro de 1930 ingressa na Sociedade dos Padres Palotinos.

            A 3 de Novembro de 1928 ingressa na comunidade dos padres palotinos da

Áustria. Entra em contacto com Schoenstatt que responde aos anseios do seu coração e o ajuda a descobrir o seu ideal pessoal: "Como um apóstolo que arde de amor por Schoenstatt, viver e morrer!"

            Em 1933 começou propriamente a sua movimentada e rica vida sacerdotal. Era o ano da chegada de Hitler ao poder. Nesse período chega, às suas mãos, alguns exemplares da revista eclesiástica “Sal terrae”, que continha artigos e conferências sobre a Aliança de Amor em Schoenstatt.

            Pensou consigo: “Finalmente encontrei o que há tempo procurava”.

            Devorava toda a literatura schoenstattiana que consegui.

            E seu único desejo naquele momento era poder visitar o Santuário da MTA” em Schoenstatt.

            Em agosto de 1934, porém, conseguiu realizar seu desejo.

            Sua visita a Schoenstatt coincidiu com um acontecimento: alguns alunos do seminário tinham feito uma peregrinação à França, a fim de buscar os restos mortais de João Wormer e Max Brunner, dois seminaristas da primeira geração de Schoenstatt, mortos na guerra de 1914, para enterrá-los junto ao Santuário. Foi a procura de Conhecer a vida desses dois jovens despertou em Pe. Reinisch o anseio de imitá-los na sua doação à MTA.

            Em 1938 passa a trabalhar em colaboração com o Pe. Kentenich e dedica-se a trabalhar pelos ideias dos homens , trabalha com a Liga dos Homens de Schoenstatt e dedica grande esforço para a vida do crescente Movimento.

            Entretanto, a conjuntura política inspirava preocupações cada vez maiores. Como austríaco, Pe. Reinisch sentia-se na mira da Gestapo (polícia secreta nazista); seus passos eram vigiados e ele era visto como uma ameaça ao governo de Hitler.

            Em 1941 foi convocado oficialmente, por duas vezes, para alistar-se no exército nazista.

            A 1 de Março de 1941 é chamado para ser recrutado na 3ª companhia de reserva sanitária em Bad Kissingen pela segunda vez.

            Ele mesmo explica: “Pelas 11 horas, durante a recitação do breviário, recebi a carta: ordem de convocação. Não disse uma palavra. Continuei rezando. Lentamente começam a delinear-se diante de mim as consequências. Às 11h30min dirijo-me ao Santuário. Ninguém dos que encontrei me pediu informações. Ajoelho diante do Santíssimo e da imagem de graças. Começa uma luta formidável dentro de mim. Que planos tem comigo a Divina Providência? Há muito tenho o pressentimento de que não viverei por muito tempo. Também estou consciente do gênero de morte que me espera. Terá chegado a hora? Será esta a ordem de me preparar para convocação, o primeiro chamado de Cristo Rei e da Rainha Três Vezes Admirável?” [2]

            Neste momento, também expõe ao Pe. Kentenich suas intenções. O Fundador o orientou a permanecer absolutamente fiel à MTA, para que tomasse a decisão acertada.

            Diante da situação, refletia sobre o quadro político e a figura do anticristo que Hitler representava. Para ele, prestar juramento ao nazismo era aliar-se a um criminoso. Chegou a afirmar “Nossa consciência nos proíbe obedecer a uma autoridade que só espalha assassinatos e mortes, por causa de sua vontade de dominar. Não se pode jurar fidelidade a um criminoso” [1].

            Age conscientemente e um dia depois do prazo, nega-se a ser soldado. É, portanto, arrastado e conduzido ante o tribunal militar de BerlinTegel,

            acusado de se negar a prestar juramento e fidelidade, e de desmoralizar a nação com o seu exemplo.

            É condenado à morte e decapitado a 21 de Agosto de 1942, onde morreu com Cristo e Maria no coração.

            “Como cristão e austríaco, nunca poderei jurar lealdade a um homem como Hitler.”

A decisão de negar obediência a Hitler se consolidou em 1º de março de 1941. Ele mesmo explica: “Pelas 11 horas, durante a recitação do breviário, recebi a carta: ordem de convocação. Não disse uma palavra. Continuei rezando. Lentamente começam a delinear-se diante de mim as consequências. Às 11h30min dirijo-me ao Santuário. Ninguém dos que encontrei me pediu informações. Ajoelho diante do Santíssimo e da imagem de graças. Começa uma luta formidável dentro de mim. Que planos tem comigo a Divina Providência? Há muito tenho o pressentimento de que não viverei por muito tempo. Também estou consciente do gênero de morte que me espera. Terá chegado a hora? Será esta a ordem de me preparar para convocação, o primeiro chamado de Cristo Rei e da Rainha Três Vezes Admirável?” [2]

A luta interna é grande, mas Reinisch vê nesta escolha a forma de realizar seu apostolado e ideal de vida de forma concreta. A oração e a reflexão para que tome a decisão correta foram constantes. Neste momento, também expõe ao Pe. Kentenich suas intenções. O Fundador o orientou a permanecer absolutamente fiel à MTA, para que tomasse a decisão acertada. Outro ponto que o levava a refletir é que muitos outros padres realizavam o juramento a Hitler, pois a própria Igreja não os proibia.

Porém, Reinisch se mantinha irredutível “minha consciência não me permite obedecer a uma autoridade que só trouxe ao mundo perseguição e chacina. Em momento alguma ele [Hitler] é autoridade querida por Deus. Por isso, nunca prestarei juramento a esse governo niilista, que se apoderou do poder pela violência, pela fraude e pela mentira”. [3]

E assim foi. Em 15 de abril de 1941 ele se apresenta à seção de recrutas e afirma que não deseja se alistar, vai preso e permanece firme em sua convicção, mesmo com o processo lento e todas as dificuldades que enfrenta até a sentença final. Vai à julgamento e, após negar novamente o juramento, é condenado à morte.

Vítima de amor da MTA

É de Reinisch o famoso texto, conhecido pela Família Internacional de Schoenstatt através da música Hino de Franz Reinisch. O poema foi composto em 9 de agosto de 1942, na prisão de Tegel, poucos dias antes de sua morte, que aconteceu em 21 de agosto.

Cantado a plenos pulmões, especialmente pelos jovens da Juventude Masculina, o texto reflete a entrega de amor do sacerdote, que viveu ao extremo seu ideal pessoal Viver e morrer como ardoroso Apóstolo de Schoenstatt.

“Tu és o grande sinal, cheio de luz e resplendor do sol,

Toda abrasada pelo amor de Deus!

Eu quisera, Maria, pura donzela, ser por ti inflamado

como chama de amor no pequeno Santuário.

De pé estás junto da cruz, como Rosa da Paixão

grande e silenciosa, pronunciando o teu “sim” ao sacrifício,

porque assim Deus o quer.

Hoje, de novo, Deus chama uma legião de heróis,

por isso, Mãe, me ofereço como vítima de amor

Rainha do Universo, imperturbável na tormenta dos tempos,

destrói a estirpe de Satanás, vencedora na luta.

Dá-me ser teu apóstolo, como cavaleiro aqui estou,

e ao morrer quero dizer sorrindo:

Ó querida MTA!”

E nossa consciência?

O exemplo de Franz Reinisch deve nos levar a uma reflexão profunda. Até que ponto estou disposto a seguir a Cristo e a Mãe? Quais as situações em que não fui firme em minhas convicções, cedi aos impulsos do mundo ou me deixei levar pelo mais fácil?

Falamos tanto sobre a corrupção, problemas sociais e quantas vezes nós mesmos caímos nas pequenas corrupções do dia a dia. Sigamos o exemplo de Reinisch e, que, na próxima vez em que cantarmos e vibrarmos ao repetir seu poema, lembremos exatamente o que ele quis nos ensinar.

Mais informações sobre Franz Reinisch

É possível ler a biografia de Franz Reinisch na obra O Sim e o Sangue. O resumo de sua vida também pode ser encontrado aqui. Seus restos mortais foram levados, em 17 de outubro de 1946, para junto do Santuário Original de Schoenstatt e dos primeiros heróis que o inspiraram. Franz Reinisch está em processo de beatificação e, no início deste mês a fase diocesana foi concluída.

Referências

[1] CESCA, Olivo. O sim e o Sangue, pág. 37

[2] CESCA, Olivo. O sim e o Sangue, pág. 38

[3] CESCA, Olivo. O sim e o Sangue, pág. 41


A NOVA IMAGEM DO PAI

A Mãe de Deus nos ajuda nessa tarefa

Quantas vezes nestas últimas semanas proclamamos deste mesmo lugar Começamos com um movimento mariano e nos tornamos um movimento patrocêntico(centrado no Pai). A grande missão de Nossa Senhora, a partir  de seu santuário, a partir de seus Santuários é: chamar à vida um reino do Pai com sua cracterística: 

1) O Pai Celeste deve tornar-se  novamente o Senhor do mundo;

2) mas, como vivência prévia, como meio para este fim,como seguro da paternidade, do domínio do Pai Celeste, deve juntar-e uma outra característica: domínio sadio, desejado por Deus, de nosso pai da terra seja na família,seja também na sociedade. Ó ideal do pai é e permanece como o ideal para toda para toda a Família e para as gerações futuras.



O Pai Fundador, Padre José Kentenich , fala do Santuário Lar e conclui: “A renovação de nossa família, especialmente a que se realiza através do esforço sério pelo Santuário‑Lar, parece ser um caminho excelente para construir um mundo novo, um mundo totalmente novo no qual Maria possa atuar como o fez em casa de Zacarias ou nas bodas de Caná”.